[Condoreirismo explicação]

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Freedom, sweet freedom


"Liberdade, liberdade!
Abra as asas sobre nós
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz"

O samba enredo da Imperatriz vencedor de 1989 retrata uma crítica social ansiando por igualdade, um grito do povo brasileiro contra a segregação e a injustiça que era feita aos filhos da terra. Estas reivindicações não são, como demonstrado, algo recente, mas fazem eco a alardes iniciados há dois séculos, quando o Brasil ainda se encontrava como recém-nascido enquanto império livre de Portugal.

No século XIX, em meio ao movimento romântico, percebe-se a existência de poetas que faziam duras críticas à sociedade da época. Essa subdivisão pertencente à terceira parte, denominou-se condoreirismo e contou com nomes consagrados como Castro Alves, Sousândrade e Tomás Barreto. Esse sedento desejo de liberdade é característico do mundo liberal e alimentado por um mundo em um processo de constantes revoluções e movimentos de independência. A princípio, com Castro Alves, era possível notar-se um caráter antirracista, voltada para a questão da escravidão, a nuvem que assolava o céu azul do território brasileiro, recém independente e liberal.

Contudo, ao longo do tempo e com o fim da escravidão promovido pela princesa Isabel, foi ocorrendo uma diversificação nos temas alfinetados pelos escritores e poetas. A desigualdade, não só entre raças, mas de qualquer gênero, ainda é um tema bastante recorrente. Entretanto, percebe-se que assuntos como responsabilidade ambiental, a questão governamental, entre outros vêm sem dúvida ganhando espaço em decorrência do avanço da própria sociedade e suas deficiências.

Nosso objetivo aquí é justamente denunciar essas deficiências em prol do bem coletivo, para que estas imperfeições sejam corrigidas e melhoremos cada vez mais tendendo para uma sociedade onde haja uma cooperação voluntária entre os cidadãos. Um lugar onde o respeito seja não só para com os outros, mas com todo o ambiente que nos cerca também. Um lugar atualmente considerado utópico, mas que pode sim ser alcançado. Afinal de contas, para quem acredita que nada é impossível, o que custa sonhar?

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